Entre a vida
e as oitavas
quem te conduz?
Que braço oscila
pendendo
entre o iluminado e a luz?
Uma nota acima
entre o passado e o futuro,
quem te canta? quem te rima?
Vai pautando,
sorriso em cara cheia,
nos intrínsecos de um coreto brando
a placidez de uma nota que se quer ameia.
Vai, caminhando,
partindo,
chegando enfim,
a existência não ascende
é esta espécie de colcheia que pende,
pedindo,
o conceito inacabado
que a conduza fora dos limites do limbo.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Pessach

Torrada ou Maria?