No céu de tílias
há infusão de peregrinas fés,
içam-se manhãs milenares
nas escadarias onde descendo se subia
saboreando-se as tardes à sombra de um Sol que sorria,
urge a noite que me acorda
e eu, adormecido, rasgo o horizonte
semeando
apenas com o olhar
o futuro que ausculto,
não me desenho, vivo,
à vontade do que me tremeluz
saúdo, inebriado,
de peito arado e cego
o tríplice soar matinal.
Em nenhum deles te nego.

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